Meu sangue vem de Luanda
Vem da senzala
Vem da roda de samba
Ou quem sabe de Palmares
Sou de todos os lugares
Dos amores
Dos tambores
Dos altares
Resistindo há tanto tempo
Bem antes da lei de Isabel
Sob a minha melanina
Uma ambição cruel
Não sou o que você pensa
Nem tampouco quero ser
Uma frágil recompensa
Nessa guerra de poder
E poder
Poder é pele preta
É poder com tudo
É se libertar
Cada cicatriz que fecha
Abro um sorriso
Não mando um aviso
Vou pra não voltar
E poder. Poder é pele preta
Negra com orgulho
Ostentando a cor
Na mira do medo
Pátria mãe gentil que chora
Pela minha dor
E poder
Poder é pele preta
Eu sou quilombola
Sim, senhor
E poder. Poder é pele preta
Eu sou quilombola
Sim, senhor
Mestre Aragão, que honra pro Arruda
Muito obrigado! Esse é o poder da pele preta!
Meu sangue vem de Luanda
Vem da senzala
Vem da roda de samba
Ou quem sabe de Palmares
Sou de todos os lugares
Dos amores
Dos tambores
Dos altares
Resistindo há tanto tempo
Bem antes da lei de Isabel
Sob a minha melanina
Uma ambição cruel
Não sou o que você pensa
Nem tampouco quero ser
Uma frágil recompensa
Nessa guerra de poder
E poder
Poder é pele preta
É poder com tudo
É se libertar
Cada cicatriz que fecha
Abro um sorriso
Não mando um aviso
Vou pra não voltar
E poder. Poder é pele preta
Negra com orgulho
Ostentando a cor
Na mira do medo
Pátria mãe gentil que chora
Pela minha dor
E poder
E poder
E poder
É pele preta
E poder
E poder
Poder é pele preta
É poder com tudo
É se libertar
Cada cicatriz que fecha
Abro um sorriso
Não mando um aviso
Vou pra não voltar
E poder
Poder é pele preta
Negra com orgulho
Ostentando a cor
E poder
Poder é pele preta
Eu sou quilombola
Sim, senhor
Gratidão, poeta Jorge Aragão
Enquanto o tema for esse
Pode contar comigo, Arruda!