Um velhinho caminhava.
Enquanto eu reparava.
Onde o velhinho seguia
Segurava em sua mão.
Uma beirinha de um pão. Bis
E uma voz que assim dizia.
Já não vejo como via.
Não posso com o que podia
Já se foi a mocidade.
Quando a velhice aparece
Aqui está o que acontece Bis
A quem chega à minha idade
Coitado de quem é pobre.
Que pede a porta de um nobre.
Uma fatia de pão.
Mal pro pedinte repara.
Bate-lhe a porta na cara. Bis
Tratando-o como um cão.
Disse-me então o velhinho.
Com voz cheia de carinho.
Nunca maltrates ninguém.
Que a vida é cruel em vão.
E de hoje para amanha. Bis
Tu és velhinho também.