Eu nasci no morro, num pobre barracão
De caixão
Vida de cachorro, pé no chão
Sem tostão
E depois seguio meu caminho
Eu sozinho
Conheci o luxo, a vaidade
Lá da cidade
Meu amores não duravam mais que um dia
Eu sofria
Consolava o coração no meu violão
Afinal me convenci
Lugar melhor não encontrei
No morro eu nasci e no morro eu morrerei.