Na aurora havia, sim, canto de pássaro
Na palavra, era o tempo amalgamado
No calor do corpo, anseio emanado
No olhar havia brilho de encontro
Mãos meninas primas veras invertidos
No encontro algum mistério a decifrar
E o re-quadro de uma espera exemplar.
Desatenta e n’algum mapa roteado?
Ubliviat ,memória há guardado
Nada dado, mas tomado ao tempo há anos
Labirintos, o jardim de tanto encanto.
E floresce! talvez cedo ou atrasado
salvo enganos, por havidos já “lontanos”
livre em si, mas bem mais claro e sem mais mantos.