Você vê, meu amigo aquele homem ?
Que acaba de sentar para beber,
Ele sempre prefere a mesma mesa,
E diz a todos, recordar é reviver.
Naquela mesa ele gastou a fortuna,
Brindando taças, a mulher que tanto amava,
Cégo de amor, sem perceber,
Que a ingrata era fingida e lhe enganava.
A mulher que lhe traiu, eu a conheço,
Ela também está sofrendo a mesma dor,
Todas as noites eu a vejo em outro bar,
Embriagada, lastimando o seu amor.
Por castigo, ele também foi traída,
Nova aventura para ela foi em vão,
E hoje abandonada e sem guarida,
Está ferida pelo espinho da traição....
(bis)