Mente plana em meio ao luxo, fama, carro, grana, cama,
Estamos a sois, nos! rap de conteúdo; engatilho minha voz,
Too pronto pra guerra levando caneta,
Rima que abala tiro de escopeta,
Coisa tá preta um mundo perdido seguindo capeta.
Dinheiro cata mata cada vez mais, vivem por vive aqui jaz,
No fundo de uma caverna, sem posse de uma lanterna,
Escuta teu coração ele é seu então governa
Muitos vendem os votos abre as pernas, pessoas vão!
Sorriso no rosto, maldade interna,
O tempo fecha, chuva leva quem boia pra queda.
Vento corta rosto ainda eu too vivo,
De canto pensando no canto o que colho o que planto.
Num mundo de capeta e santo
Valores perdidos no breu, dentro do coliseu,
Cheque mate, mate além do tabuleiro,
Salva vidas se afoga na mare baixa de dinheiro.
Too pronto proo dia d
Como um bezerro nasce pronto pra morre diferença
Não tô na fila,
Entrelaçado nos arame farpado tacando fuga
No meio do campo minado com a vontade de vive
Se se andar você para se se corre você anda então vai lá,
Experimenta corre pra pode anda.
(refrão)
Vai lá vai lá, respira que isso se não paga,
E se paga meu deus socorre, corre!
Levanta, abre o olho tu tá com sorte,
Tá vivo porra agora sai do porre, corre!
Sua carne é o escudo nessa batalha,
Sem falha perante a navalha, percorre, corre!
(vai lá, vai lá, vai lá, vai lá, vai lá)
E se for pra fica parado então, morre!
Se as algema arrebenta as tropas não aguentam
Suor no rosto povo sustenta,
Emposto, emposto, promessa é lenda
Que dinheiro tome enfia no rabo,
Depois se morre bicho come
Nota vai ao relento, volta pra mão do detento,
Abatimentos em série chacina, ora bolas rotina,
Levanta, se arruma olha o ponteiro pica cartão,
Muito trabalho pouco dinheiro é a previsão; enfarte!
Ninguém reparte o pão, só que sua parte,
Foda-se a vida na terra, procura vida em marte
Planeta era perfeito, bem feito,
Mas muita coisa foi feito, sujeira que não limpa nem com veja,
Tipo vira lata viro a lata aqui tá faltando
Comida eles tem sobremesa
Sobre a mesa, muito pra pouca gente e pouco pra muita gente,
Brilho ficou fosco, frango tá no osso,
Carinho virou soco, sorriso falsidade,
A mata agora é cidade, rotina em meio á morte.
A vida depende da sorte,
Amor é passageiro exceto pelo dinheiro,
Ladrão e policia tá, tá, tá, tá tipo novela,
O povo no enterro acende as velas...
(refrão)
Vai lá vai lá, respira que isso se não paga,
E se paga meu deus socorre, corre!
Levanta, abre o olho tu tá com sorte,
Tá vivo porra agora sai do porre, corre!
Sua carne é o escudo nessa batalha,
Sem falha perante a navalha, percorre, corre!
(vai lá, vai lá, vai lá, vai lá, vai lá)
E se for pra fica parado então, morre!
Vai vai vai vai vai vai lá vai...