Ouvi na calada da noite o canto da sereia
Na boca um gosto de sal
O vento beijava minha pele que as ondas me levem
Pro fundo da zona abissal
Na concha uma pérola negra ou azul turquesa meus olhos na mão
O eco do abismo profundo
O silêncio do mundo
Perdidos na imensidão
A pele que vem do pescoço
Batuque pandeiro na palma da mão
O canto que vem da sereia
Ecoa na cheia maré de ilusão
Quem vai quem foi quem trás quem sou eu
Quem dá quem deu quem tomou o meu