Um adeus de quem se quer um bem, magoa
À toa andei, cantei luares sem clarões
Ferido a flecha, e espinhos de mandacaru
Caminhei de norte a sul
Dando cordas pra tristeza,
Perguntando como fui desmerecer
Teu amor, teu bem-querer
Coração um vício frágil de quem ama
Assim sou eu sem versos, sem canções
Daria a ti um céu bordado de estrelas
Pra de novo o teu olhar
Clarear a minha escuridão,
No meu peito escuto um verso a me dizer:
Meu ponto fraco é voce!
Derramei rios de lágrimas de saudade,
Revirei minha história pelo averso,
Delirei de tanto pensar em ti
De esquecer até de mim
De acordar, me convencer,
Meu ponto fraco é você!
Meu ponto fraco é você!