Nas batidas do meu coração ele marca o compasso da vida
Já estou de hora marcada pois o trem já esta de partida
Nos trilhos do tempo traçarei o caminho do infinito
Seguindo a estrela guia
Que me leva a um mundo mais bonito
Visitar a morada de cronus, entender toda essa magia
Passado, presente e futuro dividido entre noite e dia
É tempo de plantar é tempo de colher
É tempo de esperar a semente florescer
Outono, primavera, lua cheia, lua minguante
A mutação é constante
Em questão de instantes nada é como antes
Ele passa adquirimos maturidade
Mas sem deixar morrer na alma a eterna mocidade
O galo canta o relógio faz tic-tac
Vemos ponteiros e números
Mas nunca sabemos se e cedo ou tarde
Entre descobrir e calcular
Se passaram quanto tempo
Para saber quantas voltas a terra dá
Assim como nas cavernas
Há marcas em nossa alma que ele não conseguira apagar
Como a areia da ampulheta
A gente corre contra ele de um lado para outro
Descendo e subindo
E no final sempre somos vencidos
Não conseguimos para-lo mais aprendemos guardá-lo
Se não pode com ele, junte se a ele, e vamos aproveitá-lo