Ó o judeu aqui de novo delirando no flow
Procurando um inimigo a altura formidável
E já se armou
Meus mano tipo "yautja"
Pelos troféus
Já que pro governo
Somos invisíveis
A caçada começou
Cheguei, rimei, acolhi, respeitei as
critica construtiva
E os "loki" falando merda
Não vou fazer rap ti
Eu não vou gasta saliva
Eu vejo os problema na minha vida
E as treta aqui na vila
Nem rap game, não é game, to trabalhando
No pain no gain, pra trazer a informação precisa
Eu tenho pena desses moleque, dessas novinha
Que pagam uma de pá
E nem viram o lado ruim da vida
E eu, como q eu to? Eu to firme
Já passei por varias fita, já ouvi rap nas fita
E hj em dia é nois na fita, sem apelar pro crime
Por que crime pior
É a denúncia que eu faço na minha letra
Lanhada no veneno com a revolta
Pro instituto Butantã
É classificado
Como nível muita treta
Original rap do gueto
Com o opressor "nois" usamos supressor
Por que o barulho tem que sair das caixa
E o politico inimigo é só grito de dor
Que desmerece o cargo mais foda na sociedade
Sacanagem!
Da segunda casa que é a Desvalorizada escola "pelamor"
El maestro, the teatcher, le professeur
é o mestre Rapa respeita o professor!
Gladiador do inferno mas ai ainda to sorrindo
Quando ta ruim meu cerne é fazer sorrir
E quem cola comigo sabe que não to mentindo
E pros louco que não gosta de mim
Deve ser por que não fez igual a mim
Colo em vários pico na moral
Fecho com a rapa da favela
E com os amigo do predin
Evento de rap na vila, E os baile "embrazadão"
Conceito na quebra se fosse unidade monetária
Eu tava com os milhão vai
Direto das ruas terra
Que o asfalto não escondeu
Mostrando pro zoio gordo
Rap do sul não morreu
É seleção natural
E o forte Se estabeleceu
Informação precisa
(quem voz fala é o mano judeu)
O poeta do morro Castro Alves da favela
Moderno contrariando a estatística
Mergulhei no caderno
Literatura marginal
e tu não consegue acompanha a gíria
Fugindo da norma culta
é "loka" a variação linguística
O Hip Hop chegou aqui pique praga epidêmica
Educou demais a minha mente
E a minha consciência
Me pus no meu lugar apesar
Do ódio gerado pelo preconceito
Eles querem muito de mim
E não me dão o mínimo
Que é o respeito
Só rindo mesmo
Da madame que fecha o vidro
Quando eu atravesso a rua
Ou o grã-fino
Que me vê no horizonte
E atravessa a rua
E de noite no role
A filha deles o que ela mais quer é da
Role comigo na rua
Por que eu vivo a cultura de rua
Que loucura eu amo viver a rua
Foi só um desvio
Mas meu rap é tudo isso também
Meu rap é sem massagem
Meu ponto é que é preciso falar
De maldade pra que fique tudo bem