Quando a tua alegria mais parece me consumir
Meus olhos engordam, desejando o que é de ti
Nas gárgulas do inferno vou tecer tua destruição
Não quero que tu tenhas, tua presença é perturbação
Eu pego o que é teu
E digo que é meu
Invejo o teu ser que não tenho no eu
Vou me comparar, me amargurar nesta dor
Espelho, espelho meu! Por que ela e não eu?
Minha língua venenosa vai tentar te desgraçar
Carimbando sepulcros, contra ti se levantar
Mas deste sentimento me escondo e vou negar
No espelho desta inveja invejoso vou te julgar
O invejoso é você
Que quer tudo que é meu
Imagine, inveja nunca me ocorreu
Porém novamente vou neste espelho me encarar
Maldito espelho meu! Por que ela e não eu?
Por que ela e não eu, isto deveria ser... Meu!
ai, que inveja!