Mente que vai ao bar, buscar os seus cigarros da cor
vermelha
Se despede com o olhar de quem transborda fantasias
sujas
Se camufla em meio às ruas impuras e escuras
Vira a rua e liga o celular, ele está no lugar e quer
se imundar
Mas mantém a distância certa pra nunca ser estudado
Não quer correr o risco de mostrar o mofo que ele têm
guardado
E de manhã quando se encontra, exalando álcool na
cama
Sente o gosto da vergonha e já se agarra ao telefone
Distribui as suas frases vazias e inconvenientes
E finge um arrependimento que já não convence nem a si
mesmo
Mas ele quer mentir pra depois se destruir ...
Mas ele quer mentir pra depois se auto-destruir
Atando todo tipo de nó, embaraçando seus problemas
Como se eles não o fizessem por si só
Mas ele quer mentir pra depois se destruir ...
Mas ele quer mentir pra depois se destruir ...
Mas ele quer mentir pra depois se destruir ...