Quando o preto do olho do louro
Enxergar seu reflexo no espelho
Seu cabelo que era liso e claro
Enrolar-se num bombril perfeito
E o amarelo, o vermelho e o preto
Repararem na tez do mulato
O que é branco, o que índio, o que é negro
Afinal o que em nós é tão nato
Casa grande e senzala no jeito
Num terreiro apelidos pros santos
Mamelucas de darcy ribeiro
Eram elas que comiam os brancos
E seus filhos já eram brasileiros
Cultivando alimento nos campos
Enquanto vinham navios negreiros
Arrastando iorubás em bandos
A cor brasileira vai se espalhar
Miscigenando o ar
E transcedendo a dor
Vai revelar
Tupi iorubá
Pardo mameluco
Caboclo cafuzo
Negro xacriabá