(seguimos eu e meu cavalo
Nosso destino de andejar
Que a vida é um sonho inconformado
Pra quem tem sede de buscar...)
Olhos em brasa, crinas ao vento,
Dentro do peito bate um tambor,
Centauro chucro, criado a campo,
Feito um “relampo” no corredor...
Não há quem pare nosso galope,
Não há quem tope a nossa parada,
Que a cancha é nossa e “joguemo a dobre”
Por garantia da patacoada...
(seguimos eu e meu cavalo
Nosso destino de andejar
Que a vida é um sonho inconformado
Pra quem tem sede de buscar...)
Sangue latino, sangue pampeano,
De amor e luta, de guerra e paz,
Por isso a força de abrir caminhos
E o telurismo que a gente traz...
Não froxo o tranco, pois sei que o tempo
Sabe por viejo e sabe por malo,
Eu sou de um povo que escreve a história
A suor e pata de cavalo.
(seguimos eu e meu cavalo
Nosso destino de andejar
Que a vida é um sonho inconformado
Pra quem tem sede de buscar...)