Coisa de Vinil
Pense numa estória que não tem monotonia
Percebe então que tudo se repetia
Gira aquele disco que não é melancolia
Mas a meia-noite era meio-dia
O bastante era fugir, e o pouco era ficar
Uma coisa de vinil que não podia acabar
Novamente toca a música que eu queria esquecer
Mas insiste a vitrola, e só faz me enlouquecer
Era uma força que não foi capaz do amor de me deixar em paz
Guardava aquele instante numa caixa bem vazia
Enquanto o tempo não se desfazia
Cuidava dos incêndios, dos borrões e das ranhuras
Mas tudo isso era formosura
O bastante era fugir, e o pouco era ficar
Uma coisa de vinil que não podia acabar
Novamente toca a música que eu queria esquecer
Mas insiste a vitrola, e só faz me enlouquecer
Era uma força que não foi capaz do amor de me deixar em paz
do amor... em paz... do amor