Tu és meu sotaque, meu poema
És pra quem fico morena
Tu és ainda meu conhaque, meu dilema
Tu és quem me faz ser Iracema
Tu és quem faz da minha vida o cinema
tu és quem me envenena
Tu és ainda a faculdade e o problema
Tu és por quem luto na arena
Tu és questão do meu debate,
E eu fazendo cena
Na manhã tu és o mate,
À noite, eu, Açucena, Garota de Ipanema
Tu és ainda o meu vôo, minha algema
És pra quem fico morena
És pra quem fico morena
És pra quem fico morena
És pra quem fico morena