clack...pla, plum...
ouve e mete o pé,
o que eu canto num é pra merda ouvir,
minha rima num é pra ralé,
Vou rimando, cantando,
com minha base rimástica,
do nada... minha rima te deixa em estática,
te destruo com minha rima,
a sua morre e vai ao céu,
com o peso de toneladas,
a sua volta pro papel,
vai tentar refazer,
pra poder chegar aos meus pés,
agora olha a aula,
e você como és,
Eu sou, Tu és, Ele é,
num fiquem inventando,
pro verso ficar de pé,
esse tempo não existe,
a conjugação tá errada,
te destruo com um verso,
aqui, ou na chopada,
Com minhas rimas infinitas,
te destruo, tu se complica,
enquanto você empurra os seus versos coma barriga,
forçando sua mente,
até sobe um cheiro ruim,
é seu cérebro queimando,
menor que um amendoim,
então pare de se esforçar,
pra tentar me superar,
tu num sairá daí
você num vai em alcançar,
mas ve se presta atenção,
num tô falando no plural,
eu tô falando so de um,
que se axa o tal,
ele axa que dança, canta,
se veste bem,
na verdade é uma merda,
que axa que é alguém,
então pare d tentar,
tu não vai me alcançar,
você pode até tentar,
mas eu nunca vou parar,
continuo a rimar,
e sempre ao te superar,
e você ao me invejar,
tentando me copiar,
no meu jeito de andar,
no meu jeito de beijar,
no meu jeito de chegar,
você vai se extrepar
pois nunca vai me imitar,
e eu sempre a criar,
som pra você escutar,
e você a se extressar,
quando começo a cantar,
tu não para de reclamar,
num conseguiu me derrubar,
a agora estou a esculaxar...