Tocas no rosto enquanto o ar não sai
Inspiro sem medo do acto que vem
Envolvo os pés com as mãos
Do toque nasce a nossa ilusão
Desenhas os risos de um novo medo
Que o peito demonstra sem qualquer sossego
Faz tempo que a culpa se foi
Ficámos de pensar só depois
Do erro.
Já pouco nos resta fechar os olhos
Escondermos actos sem qualquer receio ou angústia
Que nos prende a vontade de sentir
O corpo com prazer
Rasgas-me a roupa sem qualquer pudor
Enquanto buscas o ar pela boca
Passeias teu cheiro no meu corpo
Por entre os braços misturo tudo
Após o prazer ficaremos mudos
Sem saber
Se é por uma noite
Grito o teu nome sem saber
Como será o amanhã
Foi um sonho real
Por uma noite
By: Ana Borboleta*