Eu escrevi essa daqui ouvindo aquela lá
Que quase sempre faz o meu coração parar
Meu rap pede a paz, mas prepara os menino pra guerra
Não tá faltando amor, falta ódio a quem nos ferra
Não é ameaça, é um simples aviso
Cansamos de sofrer em terra
vamos tomar o paraíso "docêis"
É nosso turno, nossa vez
Vamos acabar com as mentes igual bolso em fim de mês
É o dia p, pode marcar no calendário
Qualquer que seja o meio que ele seja necessário
Pra otários ilegível como hieróglifos
Nossa história? nossa assinatura nos livros!
O respeito é o que nos mantém vivos
Mas não é do mesmo jeito no caso dos bicos
Com meu povo eu fecho e sei que sempre trinco
Não entendeu? então deixa que eu te explico!
Refrão
Aquela letra que faltava tá aqui toma
Deixa os bico e os lagarto sempre de coma
Sem subtrair nóis divide e soma
Desacreditou tio... lona (na segunda vez... toma)
Um dia o dia chega e com ele a certeza
De que o melhor ataque não se restringe à defesa
Eu ergo a minha cabeça me esquivando das tretas
Eu tô ligado que valores são trocados como camisetas
Quem já fechou contigo e disse seu amigo
E na melhor se entregou aos braços do inimigo
Quem já pediu abrigo apelando para a cor
Dizia que era diferente quando virasse doutor
O mundo girou sua conta engordou
Mas a pele escura o dinheiro não mudou
Matam dentistas fazem trotes racistas
Aumenta o extermínio que é produto da polícia
Educação não tem identidade também
Mas é mais fácil colocar os pretos na Febem
Os tiros de onde vêm? da farda suja de alguém
Que entendeu que matar pobre é fazer o bem
Quero progresso e saúde pra família
Limpar os pé de breque que aparecem na trilha
Na hora da falta meter a bola na forquilha
Comemorar enquanto nosso time todo brilha