Ladra Homicida
Compositor: Laerte da Cunha
A história que eu vou contar no momento
Não existe em testamento, no dia a dia da vida
Nasce uma flor cultivada com ternura
Mas espinhos da amargura deixam corações feridos
Às vezes que uma velha eu visitava
E chorando a encontrava, num lamento tão profundo
Dizia assim: - Minha filha está na rua
Mal vestida e quase nua, junto com os vagabundos
Tristeza eu sentia assim comigo
Vendo o grande sofrimento daquela pobre mãezinha
Morando mal, num pequeno barraquinho
Sem amor e sem carinho, esperando quem não vinha
História como essa acontece
Todo dia aparece nos jornais bem publicada
A pobre flor-menininha transformou-se
Numa ladra homicida, hoje vive bem trancada