Diz que me ama e se nega a me chamar de nega
Mor, pena que eu seja morena manhosa mulher
Gostosa cê sabe né, com cor de café
Mal sabe o inocente, o bebezão quer leite
Mesmo que eu me deixe, que eu me deite
Foi insuficiente, eu sou carente
Mesmo que eu te mate com chá mate
É chocolate quente
Então fica ciente não me engole
Com sede na mente
Não me enrole, não me surpreende
Que eu teime, é, e te queime, é
E você feito bobo espera meu fogo
Baixar um pouco pra vir feito louco
Me beijar de novo (hum) só não espera
Uma era glacial que se instaura
Se no verão é a vera meu inverno é infernal
Você me enrola e não rola deu largar dessa
Então fica pra amanhã
Que eu vou com manha mal acostumada
Com a maconha mal fumada
Desse café da manhã
Você me enrola e não rola deu largar dessa
Então fica pra amanhã
Que eu vou com manha mal acostumada
Com a maconha mal fumada
Desse café da manhã
Esse cupido estúpido
Com o espeto do capeta risonho me atira
Num sonho dormido com gosto esquisito
De amor esquecido
Cada mordida uma vida do que havia sido
Cada sorriso, cada momento que vivi contigo
Agora é passado, mas pode se, numa hipótese
Que tu não tivesse comido e desaparecido
E me desamparado, mas ficasse comigo
Meu namorado, então me atura, me segura e jura
Gruda na cintura igual chiclete
Fecha um acordo que eu te acordo um boquete
Sirvo um omelete, não me teste, cê não me conhece
Se desafiar não vai dar o que preste
Seu peste me aperta, eu não sou a certa
Eu não sou direita, muito menos santa
Mas sinto caralho que você quer carinho
E pro seu mal caminho
Eu sou perfeita
Não sei se caso ou se não caso
E nosso caso nesse caso
Só me diga por favor
Já fiz mandinga de amor
Você me enrola e não rola deu largar dessa
Então fica pra amanhã
Que eu vou com manha mal acostumada
Com a maconha mal fumada
Desse café da manhã
Você me enrola e não rola deu largar dessa
Então fica pra amanhã
Que eu vou com manha mal acostumada
Com a maconha mal fumada
Desse café da manhã