Toma o teu único filho a quem tanto amas
E oferece pra Mim
Vai ao monte que Eu te mostrar, vai pra Terra de Moriá
E oferece em holocausto, Isaque ali!
Madrugada, o dia amanhecendo
Arreou o jumento, o servo Abraão
E tomou então seu filho
Dois dos seus servos os levou consigo
Foi cumprir a ordem difícil do seu Deus
Ao terceiro dia Abraão avistou
De longe o lugar que o Senhor lhe mostrou, e foi
Entregar a Deus o que ele tanto amava
Era sua fé por Deus sendo provada, mas foi
E disse aos seus servos: Nós iremos voltar
Então fique aqui eu e o rapaz vamos lá
E havendo adorado, tornaremos a vós!
Levaram com eles o fogo e a lenha
E Deus no momento assistindo a cena
Enquanto caminhavam, Abraão ouviu uma voz
Pai, trouxemos o fogo trouxemos a lenha!
Responda pra mim: Onde está o cordeiro, que eu não vejo?
Pai, o senhor sempre vem, oferece no monte
E nunca se esquece de nada para o sacrifício
Mas cadê o cordeiro?
Mas, Abraão conhecia o Deus que ele servia
Então foi respondendo assim
Meu filho, o cordeiro Deus proverá pra Si!
Deus proverá! Deus proverá!
Deus proverá! Deus proverá!
O cordeiro, Deus proverá pra Si!
E enquanto eles subiam ao monte
O certo Isaque questionou a seu pai
Porque notou que não havia ali
Nenhum cordeiro para o sacrifício
E não sabia ele, que seria ele o próprio
E chegando ao lugar que o Senhor lhe dissera
Edificou Abraão, ali, um altar, amarrou o seu filho
E o deitou sobre aquele lugar para sacrificá-lo
E quando Abraão tomou o cutelo
E estendeu a sua mão para matar Isaque
O Anjo do Senhor bradou desde o céu e lhe disse
Abraão, Abraão. Não estenda tua mão sobre o moço
E não lhe não faça nada
Porquanto agora eu sei que temes a Deus
E não negaste seu filho o teu único filho!