Refrão
Eu sei que assusta quem não conhece a Augusta
Loucura pura, várias culturas
Se você pensar que é maluco, não se iluda
Se você pensar que é maluco, vai pra Augusta
Aqui na augusta, a saia justa, já nos ilustra
Tudo tem preço, quanto que custa?
A vergonha na cara que vem tarde, mas frustra
Ou aceitação dessa salada de fruta
Nem aí pra você, "pucevê", esse é o proceder, vai viver
Sem ligar pro que possam dizer sobre você
pra você, contra você
A vida alheia, vamos esquecer
Por respeito, diga não ao preconceito!
Se aceitar as diferenças você é aceito, com seu jeito
"Chei" de defeitos, dentro do seu direito
Que pra alguém vai ser perfeito
O mundo deu um jeito de criar um louco
que fosse um pouco
Seu tipo, seu gosto, e tem pra todo gosto
O disposto, o encosto, o caráter, o só rosto
podendo, podendo
Podendo estar no bar, jogando bilhar, após trabalhar
Ou na fila do banheiro esperando o sol raiar
De role com uns parceiros sem querer atrapalhar
Ou na luta por direitos prontos pra manifestar
Tem gente xavecando louquinho pra namorar
Travestis e prostitutas, esperando o cliente passar
Rolezinho de skate se o semáforo fechar
Tem gringo do states aprendendo a falar
Tem hippies, mendigos, malandros e amigos
De todo canto, e todos os tipos
Onde circulam heróis e bandidos
Uma bagunça onde tudo é entendido