O vento faz a mulher
E a mulher a tempestade
Aí, Que destino o meu,Ser Iansã e Xangô ao mesmo tempo!
Ai, amado meu, dançar com o raio ,
A chuva ou dançar com o vento?
O meu pai me carreou
O meu pai me carreou
Minha mãe me deu a cor
Minha mãe me deu a cor
Santa Barbara com seu machado
Vem cortando a tempestade
Vem cortando a tempestade
Mulher de iansa, sou eu!
Senhor de Xangô , sou eu!
No meu vento corre trem
Corre menino, corre boiada
Encaminho o descaminho
Encaminho, outra estrada
De um lado o santo vem
De um lado o santo vem
Na minha cabeça pareada.
Mulher de iansa, sou eu!
Senhor de Xangô , sou eu!
Iemanjá de decimo segundo oba,
Que vem à terra guerrear sua guerra
E depois volta pro mar.