A náusea me faz
vomitar o que eu penso
A febre me ajuda
a perder o bom senso
O delírio me inspira
as palavras mais certas
O instinto mantém
minhas veias abertas
Não há tratamento
pra minha patologia
O que não me mata
eu transformo em poesia
A dor me obriga
a abraçar os espinhos
O cansaço me leva
a seguir meu caminho
Não há tratamento
pra minha patologia
O que não me mata
eu transformo em poesia