Somos como nossos pais
Seremos os mesmos
Cometendo os mesmos erros
Que eles cometeram há anos atrás
Criando em nós mesmos
Sem pudor e sem respeito
Esperança, protejam nossa infância
Crianças sem rosto
Jovens sem identidade
Esperança, vou deixar de ser criança
E gerar um filho
Que seja o mais lindo
E me ensine o segredo, da esperança
Mas você esquece e repete
O que eu já ouvi um milhão de vezes
Das sete às treze, escola á tarde, deveres vezes,
Chega sempre em casa
Pra não se atrasar pro jantar
Pois é de vez em quando eu sinto
Uma vontade estranha
Desejo, que se não machuca mata
Mas quem não sente de forma alguma,
Alguma forma de Desejo
Desejo, que ninguém se machuque e nem se mate
Que saibam controlar os seus próprios Desejos
Perdão se eu te ofendi
Por você eu mato eu morro
Começo tudo de novo
Fica junto à mim, eu te amo, eu te amo
Como ninguém mais te amou, ninguém