Copos quebrados
almas aos pedaços
demônios no maço
Águas escuras
rosas sem cor
eu não vou me quebrar
e agora minhas mãos machucadas
ainda embalam os vidros quebrados
e tudo pintado de preto me lembra de como nós eramos fracos
não lembro o que é mais impossível
se ainda é te amar
ou te odiar pelos fatos
Meus demônios ainda me lembram
os dias que eu te quis de verdade
Entrando na minha cabeça
e bagunçando a minha sanidade
Enganando meu próprio reflexo que
não condiz com a minha realidade
Desenterrando o sublime
e toda aquela máscara de sentimento
sabendo o limite e tudo aquilo
que ainda me mata por dentro
preferindo o que me entorpece
e o que acaba comigo mais lento