[Amad]
95, 22 De julho, orgulho
E eu me pergunto o que vai ser do meu futuro
É no silêncio que a mente faz barulho e assim
Foi nesse dia que o rap nasceu pra mim
E me falaram: "se orienta rapaz
Que esse tempo perdido em rima é tempo
Que não volta mais... rap de profissão
Será que não é pedir demais? "
E eu respondi: "deixa pro pai
Que ele sabe bem o que faz"
Em cada traço, deixo a pegada do cansaço
Tô esgotado, mesmo com o corpo calejado
E baleado é como os mano fica
Quando tem linha fina na casa
E as poesias nois recita
Se cria magia e sabedoria
Com harmonia tia hoje eu só quero cantar
Se contamina e eu deixo passar
Não adianta da o braço
Pra quem não quer se ajudar
Estreito é o meu negócio
Respeito com meus sócios
Faço rap eu não vim ser popstar
E mais um pino, mais um tiro
É o declínio que vira abismo!
Tom jobim também começou no bar
É que é pilaco no estilo
Tranquilo igual chevy woods
Com mike minhas rhyme faz a vibe time roots é
Dog do mais dog nas track do hip hop
Com firma que trinca eu já ligo na gringa
Que o estoque é do coffee shop
Eu não posso parar
Tenho que segui adiante
Por dentro eu sou gigante!
Vou além do que o mundo espera
Não vem marreta. quem gosta, gosta
E quem não gosta eu não pedi pra escutar
Então dá licença, tô no meu canto trabalhando
Legalize com anarquia
É o que pra nois tá funcionando
Papo reto, certo e claro
Essas bad não me afeta
É que o conceito dos meninos
Faz estrago nos profetas