Já não vejo o Sol
Que por tanto tempo me iluminou
Já não vejo mais a Lua
Que tanto me inspirou
Viro as costas para amigos
E digo “olá” para demônios
Vejo a paz se esvair
Pelo orgulho de estranhos
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Refrão
Abandonado no caos
Deste labirinto chamado Vida
Encaro isto como um mausoléu
Minha viagem só de ida
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Feridas são abertas
Em meu coração
Sei que,por mais que se curem
Cicatrizes ficarão
As pessoas que mais amei
Hoje começam a me ignorar
E contam os dias,contam as horas
Para o meu coração parar
E ainda vejo o Sol
Que voltou a me iluminar
Ainda vejo a Lua
Que voltou a me inspirar
Ainda vejo as pessoas
Que voltaram a me olhar
E ainda vejo minhas feridas
Que não vão cicatrizar