Se eu pudesse escrever uma carta
Para o primeiro homem
Para descobrir onde foi que ele errou
Porque nesse mundo, um nasce para sorrir
Enquanto outro só conhece a dor?
Corpos, armas e lágrimas
Estamos todos perdidos
Cobaias de vidro
Sobrevivendo à sacrifícios
Veja, não estamos vivos
Procurando nos riscos, nos discos, nos livros
A resposta para a nossa solidão
Soldado de chumbo em tempo de trégua
Mas aqui não há trégua!
Há apenas as guerras
Que não podemos enxergar
Criança!
O medo sempre comprou
O que o amor não pôde dar