Ele)
Venho danado com meu calo quente,
Quase enforcado no meu colarinho
Venho empurrando quase toda gente.
(Ela)
Eh! Eh!
(Ele)
Pra vê meu benzinho,
Pra vê meu benzinho
(Ela)
Nêgo, tu veio quase num arranco
Cheio de dedo dentro dessas luva
Bem o ditado diz: Nêgo de branco
(Ele)
Eh! Eh!
(Ela)
É sinal de chuva
É sinal de chuva
(Ele)
Da cô do azeviche,
Da jabuticaba,
Boneca de piche,
É tu que me acaba
Sou preto e meu gosto
Ninguém me contesta
Mas há muito branco
Com pinta na testa.
(Ela)
Tem português "assim" nas minha água
Que culpa eu tenho de sê boa mulata
Nêgo, se tu borrece as minhas mágua
(Ele)
Eh! Eh!
(Ela)
Eu te dô a lata,
Eu te dô a lata
(Ele)
Não me farseia, ó muié canaia
Se tu me engana vai havê banzé
Eu te sapeco dois rabo de arraia
(Ela)
Eh! Eh!
(Ele)
E te piso o pé,
E te piso o pé
(Ela)
Da cô do azeviche,
Da jabuticaba,
Boneca de piche,
Só eu que te acaba
Tu é preto e teu gosto
Ninguém te contesta
Mas há muito branco
Com pinta na testa.