Por mais que cante ou segrede
Impulsos de amor, preversos
O teu olhar não se atreve
A pedir que não me entregue
À loucura dos meus versos
Por muito que esta aflição
Me dilacere por dentro
Que esta dor não seja em vão
Para que o meu coração
Aprenda com o sofrimento
Se o meu corpo abandonada
Descansasse no teu peito
Se o meu amor fosse um fado
Num pecado perdoado
Pelo bem que me tens feito
Dissemos tantas palavras
Sofremos o que sofremos
Os nossos pequenos nadas
As frases inacabadas
É este amor que vivemos