Eu vivo um sonho, sonho que não é meu
E o meu casaco preto tá perdendo a cor
Talvez eu seja uma criança mimada, com medo de ficar
sozinha
Porque você me trocou por caras novas e um abraço um
pouco mais apertado
Onde estão aquelas rosas que eu te dei de coração ?
O último ato do cavalheiro romântico
Cansado, cansado
Talvez seja preocaução do parecer, quanta arrogância
Talvez eu deva ir pra bem longe de vocês
Onde o vento frio e quente da primavera sempre volta
Eu sobrevivo, ou não
Minha criança por que chora, se as lágrimas vão mesmo
secar
Grite, grite, grite
Mas grite baixo
É tudo culpa da prisão do claústro, do dia errado
Da música que nós paramos de cantar
Eu tava calmo, eu tava queto
Eu tava guardado no meu canto, trocando teorias com
anjos
Eu tenho fome, eu tenho pressa
Eu alcool, mas o que me interessa são as lembranças
que eu quero esquecer
Corpos pegando fogo, os gritos de um estouro
Lembrei de você
Completa indiferença, acho que é a sentença
Talvez seja preocaução do parecer, quanta arrogância
Talvez eu deva ir pra bem longe de vocês
Onde o vento frio e quente da primavera sempre volta
Eu sobrevivo, ou não
Minha criança por que chora, se as lágrimas vão mesmo
secar
Grite, grite, grite
Mas grite baixo
É tudo culpa da prisão do claústro, do dia errado
Da música que nós paramos de cantar