Na fazenda que eu nasci, vovô era retireiro.
Bem criança eu ajudava, prender o gado leiteiro.
Um dia de manha cedo, vejam só que desespero.
Tinha um bezerro doente, e a ordem do fazendeiro!
Mate já esse animal, e desinfete o mangueiro!
Se essa doença espalhar, terá que sacrificar!
O meu rebanho inteiro.
Eu notei que o meu avô, ficou bastante abatido!
Por ter que sacrificar, o animal recém nascido.
Nas lágrimas dos seus olhos, eu entendi seu pedido.
Pus o bichinho nos braços, levei pra casa escondido.
Com ervas e benzimentos, seu caso foi resolvido.
Com carinho eu lhe tratava