Canto meu verso para o velho agricultor
Reconhecendo seu valor por sua forma de plantar
Ela agora já tem seu rosto enrugado
Seu andar modificado mas não pára de lutar
A sua enxada é sua arma mais potente
Agricultor, cabra valente, homem da mão calejada
O cansaço é invisível no seu rosto
Ele tá sempre disposto e não teme qualquer jornada
Sua experiência vale um bom troféu
Para o velho agricultor eu tiro o meu chapéu
É muito cedo na hora que o galo canta
Quando ele se levanta e bota lenha no fogão
Toma um café muitas vezes apressado
Pensando lá no roçado como se fosse o patrão
Não há relógio que controle o seu horário
O Sol é seu calendário, seja em que tempo for
Cada estação ele sonha com a colheita
Sua fé sempre respeita e trata a terra com amor
Sua experiência vale um bom troféu
Para o velho agricultor eu tiro o meu chapéu