Peregrina alma transgredida ao meio
Quando perdão é facada no seio do espírito
Onde a canoa leva em águas tristes a sofridão
Da nascente que chora
Quando perde um desaguar
Espasmo de estrela torta
Lançando olhado mau na transversal do mundo
Sorriso antigo lagrimando escondido
Fingindo ser a pose do mistério
Meu cantar.
Se cala a fonte do corpo oco a perguntar
O amor sagrado tece a tenda pra recriar
Acordes choram o silêncio do menino morrendo
O altar do credo foi desmistificar
Alma e canôa desembocando corredeiras
Do soluçar.