pra te sentir fui pedra morta
pra te entender fui cachoeira
pra te saber correr ligeira
suspensa na teia
dourado fio tece o dia
fervendo o verde faz o agora
ruído rouco marca a hora
da louca alegria
clareia a dor que já não é
doeu e foi
tempo voltando qual maré
engana a morte