Crucificada pelo sistema
Minha ressurreição seu maior problema
Me negou três vezes hoje quer me amar
Talvez num atenda seu telefonema
Talvez num atenda num seu esquema
Seria aqui o calvário da estrela
O brilho tá la, já nasceu com ela
Olha pro escuro e poderá vê-la
Já explodiu mas ainda cintila
Nem amarela, azul da tela de plasma
Roubaram sua alma
Comeu na mão
E teve na palma
Prego na trama
Do seu destino
Um se emociona, 2 apaixona
Mas quem que te ama, geral te quer
Sem te decifra, só devorar, não te senti
Demonio mulher
Cava com colher
Fuga da prisão
Fora do seu domínio
Meu tesão, meu raciocínio
Conheço esse chão
Sigo pulando crânios
Desse lugar, sou local
A dor abaixo do equador
Num tem que ser igual
A quem sempre usurpou, é só topor o topo
Nem vem pagar de gestor
No me dou num topo
Com exterminio do meu proprio corpo
Lanço pro alto meu foco
Tiro esse peso voo
A olhos nús euvejo
No fim do tunel a luz
É x com me inclui
[refrão]
O negocio é se mostrar maiuscula e máscula
Minha arte não é fixo ou frela
Proxima promessa, mas nem rolou fura fila
Minha mácula ainda mancha o asfalto
E é fato, abaixo do asfalto tem terra
E entre a terra meu rio
Fluiu, entrou no cio
Das ideias mais quentes
Mesmo soterrada a nascente
O trafego e o processo
Andando assim lentamente
Sempre fui tão pra frente, cria da boca
Minha voz ecoa rouca
Meu canteiro de obra nunca acaba
Tem poera de sobra e de sombra, cabra
Se digo sou gênia
Dizem: blasfêmia
A fome da fêmea é de mili
É de milhas, num é só daqui - ali
Sem ritalina sou mais rita lee
O fruto é sabor tutti frutti
Já vou partir, pra dentro de mim
Nasci no coração e virei imensidão sem fim