Sem rumo, sem sono
Só vejo luzes e distância até você
Ligado, sozinho, como um satélite que vai lhe procurar
O que ninguém quer,
O que você não vê
Da noite ao primeiro brilho do sol
Tentando se esconder
No frio solitário do seu lençol
Corações solitários,
São corações selvagens
Ninguém pode domar
Invisiveis no meio da multidão
Há quem não queira as coisas comuns
Vivendo intensamente
E sendo muito tão somente são
E sendo apenas um
Na madrugada, que me divide ser ninguém
Ou dominar o mundo
Na madrugada, que me divide fazer tudo agora
Ou largar mão de tudo
Só por você!! Só por você!!
Corações solitários,
São corações selvagens
Ninguém pode domar