Engatilhei a caneta e disparei na folha em branco
Pra que cada verso " nessas linha " aliviasse o meu pranto
O peso que os meus ainda carregam
Ciclos de poder corruptos que nunca se encerram!
Petistas ou tucanos? (haa!) conta outra piada
O povo sem opção entre a cruz e a espada
Pesquisas manipuladas, uma doença crônica
"Cês" acreditam mesmo na urna eletrônica?
Essa é nossa greve que pede
E não cede sobre o solo que já sediou
Cadeiras para os homens de preto
Que até mesmo o que não "devia" nos levar, já levou!
Pensar pra fazer, pedir ir além, querer se desfez
Restou exercer, já tem algum plano?
Reverter os enganos ou apenas apagar mais anos de danos?
Lacunas, compensam o vazio com o nu
Condição é insegura, democracia amargura!
("Peraí", "peraí") o horário aqui não é eleitoral
Eis o coral já cansado de sempre se molhar no temporal!
E se tempo é dinheiro eu só lamento
Os governantes do brasil
Roubam o nosso tempo já faz muito tempo
"Tá " na hora de mudar, mas não é só o partido
É a revolta "dos vilão" contra os reais bandidos!
E eu sonho com esse dia e que não seja ilusão
Não vamos "se" matar mais pra pagar sua mansão!
Impostômetro estourado, investimento vai pra cuba
Descansam no acolchoado e da pedra "nóiz" pede ajuda
País do futebol meu pau país da morte
Cai na fila do sus "procê" vê o cuzão tenta a sorte!
Numa terra que cria puta, igreja e manipula réus
"Nós" no escuro vota em branco e os apelos, vão pro céu!
Céu que acolhe, almas calma! Calma!
Eu peço calma, justiça com as próprias mãos
Em oração e não com armas!
Falta de ação também gera reação, omissão educação!
Os ladrões quem são?
Saúde omissão! Desempregados quem são?
Quem são? Quem são?