Livre pensamento em reto torto se indigna
Com o que lhe foi posto pra pensar
tudo aquilo que um dia lhe parecia o certo
Agora começava a mudar
Abriu bem os olhos, olhou para os lados
E viu o quanto todos eram iguais
Grifes de farrapos, cegos da razão
Preferiu então olhar pra trás...
Logo deu no mesmo viu que as direções levavam ao mesmo fim
Que ele era mais um prisioneiro primata dentro do próprio jardim
Perdido na rotina "democrática" de se divertir
Jogando bola na calçada...
Se conformando com o nada...
Assim parece que o sol já parou de brilhar
E o que nos resta agora é só sentar e esperar um novo fim
Preso no espaço dentro do velho compasso
Onde a vida já é feita pra morrer
Sempre vivendo em função de outros
Nunca vivendo pra você
Dogmas, doutrinas, conceitos moralistas
Não deixam o seu chapéu voar
Então não se pensa, apenas se lembra
Assim não há como transformar...
O velho em novo
A voz em um coro
O amor então se expandir
Diferente civilizações e orações do mesmo sonho partir
A esperança refletindo o mundo dentro de si
Profetizando a Solução...
Um universo uma nação!
Assim parece que o sol não pára de brilhar
Enquanto houver coragem e força pra se recomeçar
Enfim mudar, enfim Mudar, enfim Sonhar...