Escravo dos meus próprios sentidos
Aprisionado por desejos que nem sempre são meus!
Forçados na minha cabeça!
Inseridos na minha personalidade!
Mais e mais, mesmo que eu já tenha, eu que quero mais!
Adquirir, acumular, em busca de paz!
Fantasmas do consumo
Ladrões de alma roubando meu sono!
A maioria não me serve e grande parte eu nem preciso!
Me libertar das minhas posses!
Elas não me possuem mais!
Uma sensação de satisfação
Que passa entre os dedos, fugaz!
O ter usado para preencher o vazio do que eu não sou!
Objetivos inalcançáveis para me manter comprando!
Prisioneiro do mundo material, me liberto!
Se eu não preciso, não sinto vontade!
Meus desejos não ditam mais regras!
O vazio não mais me incomoda!
A propaganda não me atinge!
Desapego!