Boombapzada pros menor que rima e chora
Lembra da trilha sonora e dos menor que tão privado
E o vulgo major veio depois que eu liderei o porradeiro
Lá no brisolão contra o enquadro
De fato o que te assusta é minha voz rouca
Minha caneta é uma bazuca, vê racista tá na mira e eu capricho
Nóis que trampa e vende rima, tua mina que vem de boca
Porque sabe que no vila carioca nóis é o bicho
Que tal brincarmos de tiro ao alvo?
Minha caneta bic preta, um fuzil que custou 70 centavos
Pra acertar filha da puta me olha torto por ser preto
E dentro da igreja implora Cristo pra ser salvo (amém)
Manda quem pode obedece só quem te juízo (teu cu)
Aqui ninguém me manda!
É o bonde da brutang balançando as barraquinha
Rjack é black panther, príncipe de Wakanda
Nós que mete bala de vibranium, cérebro contemporâneo
Que esconde meu 22
Hoje eu tô de frente pro problema a ponto de fazer uma merda
E se eu te canto essa canção, o que eu cantarei depois?
Nós que mete bala de vibranium, cérebro contemporâneo
Que esconde meu 22
Hoje eu tô de frente pro problema a ponto de fazer uma merda
E se eu te canto essa canção, o que eu cantarei depois?
Sigo flexível no gás estilo
Coca retornável, o teu plano infalível
Sua inveja arde igual mercúrio
É o Cuba jr. Flow de outro nível
Freestyle esporte sangrento mano a mano é só socão no vento
Tudo passa é questão de momento
Vagabundo querendo saber o quanto eu ganho
Inclusive vai morrer fazendo evento
Eu e black dog, Volkswagen de rolê em Hong Kong
Macaco não sou lord king kong
Sei que cê curte mudar de nome
Mas teu rap é adolescente arrombado, faz um blog
Nós que mete bala de vibranium, cérebro contemporâneo
Que esconde meu 22
Hoje eu tô de frente pro problema a ponto de fazer uma merda
E se eu te canto essa canção, o que eu cantarei depois?
Nós que mete bala de vibranium, cérebro contemporâneo
Que esconde meu 22
Hoje eu tô de frente pro problema a ponto de fazer uma merda
E se eu te canto essa canção, o que eu cantarei depois?
Um kamikaze da al qaeda no instrumental
Da levada letal que te leva pra vala sem funeral
As vezes pelo bem nem sempre do mal
Anormal mas sei que não tem igual
Cada vez mais seco eu rimo até a morte
É sem volta e eu vou até o final
Estilo Paul Walker freio sem nem tirar o pé do pedal
Tipo skywalker minha força tá surreal
Eu nunca contei com a sorte comecei sem um real
Cada fatalidade que tive que passar com a minha idade
Nunca pedi pra ter caridade sempre contei com a minha vaidade
Quem morreria pelo rap é raridade
Tenho data pra morrer mas minhas letra é sem validade
Fica difícil de escrever, cada vez passar de fase
Não deixar o vício vencer e levar minha qualidade
Eu já tive crise, é triste! Quem disse que isso é o fim?
Vou seguindo sim (scratch) evito deslise
Admito que é difícil dividir meu ofício do compromisso
Com quem vive do que eu disse
Rimo até a morte, até o pulso parar
Só mais uma dose pra me envenenar
Que meus dias tão contado eu já sei
O rap ainda vai me matar, hey
Rimo até a morte, até o pulso parar
Só mais uma dose pra me envenenar
Que meus dias tão contado eu já sei
O rap ainda vai me matar, hey