O mar não tá pra peixes, mas vou pescar
Arrumo minha tralha, eu quero relaxar
Solitário em meu barço navego sem parar
Num ponto bem distante resolvo arriscar
Preparo a isca e lanço a vara ela inverga
Porque fisga algo grande, “Oh!!! Diabo”.
Morde, lambisca, Chapisca minha vara
Com calma ponho e tiro, Pra não quebrar a linha
Tá invergado, tá tudo invergado
Fincarei o meu arpão!!!!!!
A presa da trabalho, mas seguro com firmeza
Recolho o molinete e tenho uma surpresa
Cabelos Cacheados, olhos cor de mel
Rostinho Angelical, cintura de pilão
Cauda exuberante, beleza sem igual
Cara acredite, não é imaginação
Peguei uma sereia e levantou o meu astral,
Afoguei as minhas mágoas, isso foi sensacional
Sereia vem!!! Mexa com cuidado
Não tenha medo, pois estou apaixonado
Sereia vem!!! Seja delicada
A vara tá ficando cada vez mais envergada