O rio cresce para o lado que ele corre
Ele não fica parado, porque o parado sempre morre
Mas ele morre para o lado que ele cresce
E a culpa não é de Deus, que atendeu a minha prece
Se eu pedi para o rio morrer?
Não! Mas ele tinha que crescer
Face a face com verdade, quem pisca primeiro
Você vive errando, mas não aprende com os erros
Eu penso que eu te convenço
Eu sinto mesmo o teu próprio sofrimento
Eu sinto que eu te desminto
Faço entender que o rio não é tão limpo
Eu falo do meu afago
Mostro que o rio não tem um gosto tão amargo
E face a face com a verdade, você me fala de amizade
Se eu pisco você diz que é falsidade
O rio cresce para o lado que ele corre
Ele não fica parado, porque o parado sempre morre
Mas ele morre para o lado que ele cresce
E a culpa não é de Deus, que atendeu a minha prece
Se eu pedi para o rio morrer?
Não! Mas ele tinha que crescer
Face a face com verdade, quem pisca primeiro
Você vive errando, mas não aprende com os erros
Nunca o mesmo homem se banha duas vezes no mesmo rio,
O rio purifica o homem, e o mar purifica o rio
Para onde vão os pecados que a correnteza leva?
E porque ela insiste em levar sempre os mesmos pecados para o mar?
Se o rio parasse de correr, nós parariamos de errar?