Diretamente do epicentro das desigualdades sociais
Onde moradores são confrontados por policiais
Mais um sonhador
Que nunca pulou as fases
Espeitou as dores, os temores os barracos e os tratores
Vários falsos amores, atores e delatores
Iguais aos espinhos das flores
Independentemente do eterno circo dos horrores
Eu não me entrego, pois eu tenho meus Valores
Já fazem quase 34 anos de planos e desenganos
Que nois nos infiltramos na cena
E sei que mudamos várias cabeças de minas e manos
Sem dom pra Nostradamus
Mas eu sei do apocalipse que nois causamos
Pilantra é mato na guerra do gato e o rato
É fato
Língua de trapo aqui morre antes do trato
Caralho
Pior é correr e ainda morrer
Nadando no raso do anonimato
Sem remo, sem barco
Numa trincheira do lado vários desacreditado
Do lado do exercito de camiseta larga e calças bege
Botando em choque a Prosegur, Brinks e Protege
Assim nois segue na contra mão do que você julga e veste
E mesmo assim, "Vivão na guerra" ainda prossigo
To procurando a saída do lixo