Esta vida é um túnel e a única saída é cavar um buraco no chão
Um tão óbvio esconderijo - mas um dia ele acaba te deixando na mão
Engrenagem emperrada na qual inevitáveis giros são girados em vão
Infindáveis passageiros neste trem onde a passagem é comprada com pão
Eu não vou te deixar em paz
Ainda vou te deixar pra trás
Vendo minha alma pra ter o que você tem
Vendo minha alma pra ter o que você tem
Noite adentro - dia afora o movimento é guiado pelo medo dos que agem sem dó
Chegam sempre sem aviso - mesmo às vezes invisíveis nunca nos deixam sós
Uma lente embaçada é o anteparo que limita quem desata os nós
Um milhão de espectadores fingem que não o percebem - e poupam a voz
Eu não vou te deixar em paz
Ainda vou te deixar pra trás
Vendo minha alma pra ter o que você tem
Vendo minha alma pra ter o que você tem
Vendo minha alma pra ter o que você tem
Vendo minha alma pra ter o que você tem