Ao longo daquela amoreira
Ainda há um balanço
Prezo a lembranças, vivas, coloridas na memória
Os nossos lábios
Que se abriam em juras e contos de fadas
Apenas fechavam ao sabor dos olhos
Que a paz perpetuava
Voltei, pois por ser trovador
Oh minha amada eu exijo
Escuta essa voz
Que vento conduz
Vem livrar-me do exílio
Abra a janela amor
Vem me ver cantando
Toma essa flor
Cultivada em meu peito
Na senda da saudade
Embora não se compare a seu brilho
Que reluz na aurora
Ponha em teu seio apascenta essa dor
Vem reinar em meus braços