Na nuvem esparsa
Se faz a fumaça
Enquanto enquadro a face
Na tela em que passa
No corpo cheio
Do uísque vazio
Na noite sombria
Da guerra em que cala
Do gosto à vida
Que sana a ferida
Da gente ungida
Do pecado à farsa
Que a mente ultrapassa
No novo
O medo
Na vida, receio
O raso, sem fundo
No plano, o mundo
Não vou mais saber de solidão
Sei o tanto que eu esperei em vão