Eu era um Bartimeu
Eu era um cego a beira do caminho mendigando o pão
Eu era um Lázaro. Estava morto já fazia alguns dias
Mas vi a ressurreição
Eu era tão triste
Como o pai do filho pródigo se sentiu ali
tendo seu filho distante
Eu também vi a felicidade sempre fugindo de mim
Eu era como Pedro
Nas horas mais difíceis da minha vida eu neguei Jesus
Eu fui um Judas eu traía quem me amava
Eu fui a culpa de uma cruz que carregava
Também não pude ser um certo Sirineu para O ajudar ali
Em meio ao povo eu dizia: - Soltem Barrabás!
Eu procurava o castigo renunciando a paz
Eu fui ingrato quando não quis aceitar
Jesus Há muito tempo atrás
Como sempre perseguia eu era um
Saulo no passado
Mas hoje sou perseguido, pois me transformei num Paulo
E o cego que mendigava, hoje não mendiga mais
Da morte fui ressuscitado, ela já ficou pra trás
A felicidade agora já voltou pra minha casa
Lá tem festa todo dia, hoje não me falta nada
E o Pedro que negava hoje é um pregador
E o Judas que traía já se suicidou
Há muito tempo atrás